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PERSONALIDADE DE PRATÂNIA: ZÉ DA ESTRADA
Sobre o local

ZÉ DA ESTRADA

Waldomiro de Oliveira, mais conhecido como Zé da Estrada, nasceu no dia 22 de setembro de 1929, em um bairro rural, quando este pertencia ao município de Botucatu (SP), e que, por este fato, é considerado filho ilustre de Pratânia (SP).
Zé da Estrada morreu no dia 05 de junho de 2017, em São José do Rio Preto, aos 88 anos de idade. Foi velado em Riolândia (SP) e sepultado na mesma cidade.

PEDRO BENTO & ZÉ DA ESTRADA, OS AMANTES DA RANCHEIRA
Retireiro e agricultor, Zé da Estrada veio de uma família de cantadores. Consta que seu bisavô teria cantado com Dom Pedro II e recebido de presente do Imperador uma viola de madrepérola, com a qual fez questão de ser enterrado. Foi caminhoneiro e daí resulta o seu nome artístico. Antes de formar dupla com Pedro Bento, Zé da Estrada atuou no trio "Os Fazendeiros", juntamente com Paiozinho e com o acordeonista Pirigoso. O trio atuou com sucesso nas rádios Nacional e Cultura. Em 1954, Pedro Bento & Zé da Estrada se encontraram no programa de rádio de Chico Carretel e formaram uma dupla.

Os dois violeiros caipiras, vestidos com chapelões mexicanos brotaram com força nas roças paulistas na década de 1950. Com uma vantagem em relação às demais dupla da época, com muita altivez, Joel Antunes Leme (Pedro Bento), nascido em Porto Feliz (SP), no dia 08 de junho de 1934, e Waldomiro de Oliveira (Zé da Estrada), nascido em Pratânia (SP), no dia 22 de setembro de 1929, inovaram ao importar as rancheiras que fizeram sucesso na América central: as roupas e os acessórios típicos passaram a fazer parte do cenário do palco a partir de 1963, e assim ganharam o título de "os amantes da rancheira".

Passaram a atuar em circos. Foram cantar na Rádio Cultura e fizeram campanhas políticas. Em 1959, gravaram o primeiro disco pela Continental, interpretando a folia-de-reis "Santo reis", de Pedro Bento e Paulo Vitor e o tango "Teu romance", de Pedro Bento, Zé da Estrada e Braz Hernandez. No mesmo ano gravaram mais um disco onde se destacava um dos maiores sucessos da dupla, o valseado "Seresteiro da lua", de Pedro Bento, Zé da Estrada e Cafezinho. Em dezembro de 1959, gravaram com o acordeonista Coqueirinho um disco por um selo sertanejo, com destaque para a guarânia "Quero te beijar", de Nízio e Pedro Bento. Em 1960 gravaram na Sertanejo o bolero "Aventureira", Pedro Bento, Zé da Estrada e Douradense e a canção rancheira "Culpada", de Nízio e Emílio Gonzales.
A partir de 1961, passaram a formar com Célio Cassiano Chagas, o trio Pedro Bento, Zé da Estrada e Celinho. Passaram a fazer apresentação na Rádio Bandeirantes. No mesmo ano gravaram na Sertanejo o cururu "Mulher do feiticeiro", de Priminho e Roque José de Almeida e a toada "Falso amor", de Eurides Reis e Pedro Bento. Em seguida são contratados para trabalhar na Rádio Tupi, também em São Paulo. Além das composições próprias, gravaram diversos sucessos de outros compositores, tais como "O rio", de Almirante, "O sonho do matuto" de Capitão Furtado e Laureano, "Mourão da porteira", de Raul Torres e João Pacífico, e "Sinhá Maria", de René Bittencourt.
Em 1962 gravaram na Chantecler a toada "Zé Claudino", de Carreirinho e Zé da Estrada e o valseado "Vai embora", de Pedro Bento e Cachoeirinho.
A partir de 1963, o trio passou a se vestir com trajes típicos dos rancheiros mexicanos, adotando aquele estilo de música. Passaram a ser acompanhados pelo trompetista Ramón Pérez. Esta fase duraria até 1973. Ainda em 1963 gravaram a moda de viola "Boiadeiro punho de aço", de Teddy Vieira e Pereira, um clássico sertanejo, e o lundu "Fim do malandro", de Zé da Estrada e Zé Goiás. Em 1974, são contratados pela Rádio Record onde ficaram até 1981. Em 1978, trabalharam no filme de Valdir Kopezky "Os três boiadeiros".

Gravaram mais de 80 discos e diversos CD's. Por 18 anos consecutivos foram atração nos espetáculos da Festa do Peão de boiadeiro de Barretos (SP), a maior festa de rodeios da América Latina. Em 1999 lançaram pela gravadora Atração, o CD "Voa Paloma, voa", onde estão presentes principalmente canções românticas, sem deixar de lado a mistura de ritmos, flamenco, canção rancheira, bolero, mambo, fox e guarânia, que sempre foi a marca da dupla.

Em julho de 2007, a dupla compôs o quadro de convidados de honra, juntamente com Inezita Barroso, Pena Branca e Liu e Léu, na "Semana Nenete de Música Sertaneja", evento que ocorre desde 1995, na cidade de Pirassununga (SP), em preservação e memória da cultura raiz.

Waldomiro de Oliveira, o Zé da Estrada, morreu no dia 05 de junho de 2017, em São José do Rio Preto (SP), aos 88 anos de idade. Foi velado em Riolândia (SP) e sepultado na mesma cidade.
Joel Antunes Leme, o Pedro Bento, morreu no dia 03 de janeiro de 2019, em São Caetano do Sul (SP), aos 85 anos de idade, tendo sido cremado.

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